*Esta publicação é uma colaboração entre Paula Borghi e Natali Tubenchlak. Os textos Bananeira e Jiboia, de autoria de Paula Borghi, são inéditos e foram produzidos entre 2020 e 2021. A obra Dá-se assim com banana integrou a exposição Dá-se assim desde menina ou Perder a cabeça, realizada em 2019 na Fábrica Bhering. A obra Pendente ao encontro integrou o 16º Salão Ubatuba de Artes Visuais, realizado também em 2019. Os registros fotográficos destas obras, que integram esta publicação, são de Mario Grisolli, e foram gentilmente por Natali. O gif Brotação é inédito, criado em 2021 especialmente para o HIPOCAMPO. Natali Tubenchlak (Niterói-RJ, 1975), estudou na Escola de Artes e Ofícios em Barcelona, trabalhou durante anos na criação de alegorias para o carnaval do Rio de Janeiro e pratica gravura dentro da oficina do Museu do Ingá desde 1993. Foi co-idealizadora do espaço independente Barracão Maravilha (2008-2015). Participou de diversas residências artísticas como J.A.C.A. (Belo Horizonte, 2014), Residência Artística Mutuca 6 (Serra do Espinhaço-MG, 2017), Barda del Desierto#3 (Patagônia-AR, 2017) e Casa Tres Patios (Medellín-CO, 2018). Fez sua primeira exposição individual em 2001 no Espaço Cultural CREA-RJ. Em 2019 foi artista premiada no 16º Salão Ubatuba de Artes Visuais. Desde 2010 participa do coletivo Ambientes Infláveis produzindo esculturas penetráveis em diversos espaços de arte da América Latina, como a Galeria Vendaval (Patagônia-AR, 2012) e a Casa Daros (RJ, 2013). Sua prática é centrada no oficio manual e no tempo da natureza como forma de resistência. Investiga o diálogo sobre ética, violência e sensualidade.